Ativismo(s) acionista(s)

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Há muito que as questões relativas ao chamado ativismo acionista, em torno de trazer à vida da sociedade mais acionistas, para que se comportem mais como donos da empresa e não tanto ou apenas do capital investido, estão na ordem do dia. Como noutros âmbitos, há várias formas de atingir resultados e de estar presente e fazer ouvir (ou não) a respetiva voz. Por exemplo, há quem distinga entre dois tipos de “ativistas”. Um tipo de acionistas poderá seguir uma linha mais dura (“who are in the business of doing things”), pressupondo uma participação, atual ou futura, significativa na empresa e tendo presente os poderes, poucos mas importantes, de que dispõe (como seja montar uma proxy fightou um takeover hostil). Outro tipo poderá seguir uma linha aparentemente mais moderada (“who are in the business of asking companies to do things”), mais dialogante, mas não necessariamente mais eficaz. Naturalmente estes dois tipos não serão estanques entre si. Sobre este tema e com casos/detalhes concretos muito interessantes, vide o seguinte artigo de opinião: http://www.bloomberg.com/news/2013-12-05/carl-icahn-would-like-to-ask-a-favor-of-apple.html