Num IPO (initial public offering) uma empresa em actividade, com um ou mais negócios estabelecidos, vende as suas acções ao público, e nesse processo de venda fica sujeita a um rigoroso regime de escrutínio e divulgação de informação verdadeira e actual sobre a situação da empresa /negócio em causa.
Num SPAC (special purpose acquisition company), ainda não há empresa operacional, ainda não há actividade, apena uma shell company (o SPAC) que vende as suas acções junto do público com o intuito de, com os fundos assim obtidos, comprar então um negócio, uma outra empresa já estabelecida, que não tenha ainda aberto o seu capital ao público. O investidor no SPAC sabe muito menos sobre o destino final dos fundos por si disponibilizado a um SPAC, do que saberia se o target do SPAC fizesse ele mesmo directamente um IPO.
Os SPAC, também conhecidos por blank check company, carecem de uma regulamentação mínima para protecção dos investidores nos mesmos. No Reino Unido essa regulamentação foi recentemente revista.