Whistleblowing: um equilíbrio de interesses difícil

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Estando novamente (ou não tendo deixado de estar, desde o Sarbanes-Oxley Act pelo menos) o chamado whistleblowing (denúncias anónimas de irregularidades) na ordem do dia – vide entre nós, por exemplo, o atual artigo 116.º-G do RGICSF (conforme alterado pelo DL n.º 157/2014, de 27 de outubro, que transpôs a chamada CRD IV) – poderá questionar-se se, em certos casos, o enquadramento deste instrumento não é apenas usado, mas porventura mesmo abusado. Com muito interesse veja-se esta nota abaixo, em que é dado conta de que a SEC tem despendido milhões de dólares em recompensar whistleblowers, designadamente em 22 de setembro de 2014, em que terá pago $35M a um denunciante anónimo num caso de fraude.

http://www.lexology.com/library/detail.aspx?g=5f49c62c-1c84-4f0e-a7d9-fb9ddf37663f&utm_source=Lexology+Daily+Newsfeed&utm_medium=HTML+email+-+Body+-+Federal+section&utm_campaign=Lexology+subscriber+daily+feed&utm_content=Lexology+Daily+Newsfeed+2014-12-31&utm_term

A SEC tem inclusivamente um Office of Whistleblower, que administra o SEC Whistleblower Program. Pode encontrar-se um interessante conjunto de FAQs a este respeito em:

http://www.sec.gov/about/offices/owb/owb-faq.shtml

Hugo Moredo Santos / Orlando Vogler Guiné